Resposta :
a) Embora a afirmativa: “(...) um poema terrivelmente trágico, e que parece de humor” pareça paradoxal, basta parar para pensar que a vida é tragicômica para compreender que o poema retrata os desencontros amorosos tão comuns, só que amarrados e organizados como uma corrente, como se a resignada melancolia do eu lírico transformasse em um cordão elos fragmentados de vida amorosa que não se encontram. O autor da tirinha, por sua vez, brinca com esses desencontros e termina uma "história” começada por um dos poemas mais populares de Drummond. Só que o poema não se basta e o poeta também entra na quadrilha da vida e um de seus mais diletos poemas é ironizado em sua contradição por uma tirinha de jornal. Uma divertida e realista releitura de um conhecido poema de nossa língua.
b) Segundo a norma culta, a oração ficará: Raimundo morreu num desastre, depois de beber muito a fim de esquecer Maria, que não o amava. A necessidade do oblíquo o é pelo fato dele ser complementar a um verbo transitivo direto: amava. Sendo assim, exclui-se a possibilidade do lhe, usado apenas como objeto indireto.