A leitura e interpretação de textos, tanto orais como escritos, são aspectos importantes em qualquer área do conhecimento. De acordo com Koch e Elias (2016), "em nossas práticas comunicativas, recorremos a textos que se cruzam e se entrecruzam em novas e variadas combinações. Intertextualidade é o nome que se dá a essa relação entre textos. " Ao estabelecermos diálogo entre textos, revelamos a leitura que fazemos sobre o mundo, sobre nós e como nos posicionamos a respeito, isso desde a leitura de um filme, uma música até conversas que temos em família, no trabalho, em mídias sociais. A relação entre texto e leitor pode variar conforme o conteúdo discursivo apresentado pelo leitor, ou seja, um único texto pode ser interpretado de diversas formas. Exatamente por esse motivo, quando se trata de um texto técnico, como um relatório sobre um paciente na área da Enfermagem, por exemplo, o texto precisa ser objetivo e preciso para determinado entendimento. KOCH, Ingedore Villaça; ELIAS, Vanda Maria. Escrever e Argumentar. São Paulo: Contexto, 2016. A forma como se direciona um texto para determinado entendimento específico é o que chamamos de estratégias argumentativas, sendo elas: I. Argumento concreto ou por exemplificação, onde são apresentados dados estatísticos, de pesquisas confiáveis, fatos reais, leis, entre outros, que embasam o conteúdo do autor. No caso da área da Saúde, são argumentos embasados em instituições que sejam autoridade na área, como, por exemplo, determinações de procedimentos para administração de medicações, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). II. Argumento lógico, que seria aquele que traz citação (direta ou indireta) de autoridade no assunto abordado. Um exemplo aqui seriam textos científicos, de autoridades, a respeito de doenças. III. Argumento autoritário, proveniente de relações de sentido lógico, como, por exemplo, hipóteses, inferências, situações de causa e efeito, comparações, dentre outros. Na área da Saúde, esse argumento pode ser visto nas inferências re