A distinção entre os ofícios ocupados por homens e mulheres se restringiu ao contingente da população escrava que vivia nos centros urbanos.
Por se tratar de uma atividade manual, o trabalho doméstico tem sido uma ocupação historicamente restrita aos homens e às mulheres escravizadas.
A partir da abolição da escravidão, as desigualdades raciais e a diferença na ocupação do trabalho doméstico entre homens e mulheres foram superadas.
A partir do século XIX, o serviço doméstico tornou-se uma ocupação de mulheres escravizadas e livres, o que lhes garantiu a mesma condição econômica e social.
As desigualdades de gênero relacionadas à ocupação do trabalho doméstico na atualidade possuem relações de continuidade com o período escravista brasileiro.