Resposta :
resposta
a) Se o experimento foi realizado conforme o protocolo, ele está correto. As hipóteses fazem parte do conhecimento prévio dos alunos, portanto descartar uma hipótese não inviabiliza o experimento, deixa-o mais interessante, pois gera novas perguntas. O erro é um passo importante nas aulas de ciências. Ele é, muitas vezes, o motivo que vai levar os estudantes a outras ideias, outras hipóteses, outras construções e análises e a constatarem quais são as que realmente estão relacionadas e interferem nos fenômenos estudados.
b) A repetição faz parte do método científico; como uma hipótese foi descartada, é interessante repetir o experimento para confirmar uma nova teoria para os alunos. Assim será descartada a possibilidade de erro do experimento e aceito o conceito de que os fungos, ao digerirem o açúcar, produzem etanol e gás carbônico, que vai encher a bexiga. É preciso estimular os alunos com perguntas, pois verdades só são verdades até a próxima descoberta. É isso que o ensino de ciências espera, é o que a sociedade espera do ensino de ciências: pessoas que compreendam o mundo, atuem nele como cidadãos, com ética, utilizando o conhecimento científico e tecnológico (PRAIA et al., 2002).
c) Sim, o teste é importante para a alfabetização científica, pois permite ao aluno utilizar conceitos científicos (o que é fermentação?), reconhecer a utilidade das ciências e das tecnologias para o progresso do bem-estar humano (produção de bebidas, alimentos, etc.), conhecer hipóteses e teorias científicas e ser capaz de aplicá-las (formar hipótese com base no seu conhecimento) e entender que a produção da ciência depende de pesquisas e conceitos teóricos (testados experimentalmente); além disso, permite fazer distinção entre os resultados científicos e opinião pessoal (aprovar ou reprovar hipóteses testáveis).