Chegou o tempo em que não é mais preciso pegar em um pincel ou mover um dedo sequer para fazer arte. Obras feitas com força do pensamento já são realidade e atingiram seu ponto alto no esforço criativo de um neurocientista e um cineasta brasileiros.
O neurocientista é Álvaro Machado Dias [...] e o cineasta é Fernando Meirelles [...]. Juntos, com o apoio de outros cientistas e artistas, os dois criaram uma instalação de arte audiovisual na qual é o próprio público quem cria a obra, usando apenas o cérebro.
Batizada de ‘Videowave’, a instalação tem por base três capacetes de eletroencefalografia, aparelho que capta sinais cerebrais. [...]
Os capacetes captam a atividade cerebral dos voluntários e transmitem a informação para o computador. [...] Quanto maior a atividade cerebral, mais imagens e sons são exibidos. [...]
Ciência a serviço da arte
Por trás de toda a beleza estética da obra, há muito trabalho duro. Dias conta que foram necessários meses de estudo até que ele e sua equipe conseguissem detectar os sinais cerebrais correspondentes à intencionalidade e correlacioná-los no programa de computador [...]. “Tivemos um trabalho científico de criação tecnológica enorme”, diz. [...]
A instalação é um piloto para um projeto maior que está sendo desenvolvido [...] no Rio de Janeiro.
Nesse texto, no trecho “‘Tivemos um trabalho científico de criação tecnológica enorme’, diz.”, o verbo em destaque foi usado para
a) apresentar uma opinião sobre o neurocientista Álvaro Dias.
b) fazer referência a uma fala do neurocientista Álvaro Dias.
c) indicar as próximas ações do neurocientista Álvaro Dias.
d) marcar uma solicitação do neurocientista Álvaro Dias.
