Rafael iniciou sua carreira como docente em uma escola de Ensino Médio, ao contar sua experiência em um seminário que participou sobre educação, relatou que sua primeira turma era composta por jovens e adolescentes entre 13 a 17 anos, os quais não estavam interessados em estar na sala de aula. Alguns frequentavam a escola como local para encontrar os colegas, outros porque os pais os obrigavam por motivo do recebimento do benefício do Bolsa Família. Como a direção da escola não tinha uma metodologia de ensino padronizada, o professor tinha total autonomia para utilizar a prática pedagógica que melhor ajustasse à turma. Diante daquela situação ele resolveu aplicar a metodologia educador-educando de Paulo Freire.