LINDINALVA89GO LINDINALVA89GO História Respondido olá me ajudem a fazer o resumo desse texto por favor © G. Dagli Orti/De Agostini Picture Library/Getty ImagesA pintura representa a burguesia mercantil que prosperou na Idade Moderna por meio do crescimento das atividades comerciais. As moedas de ouro e de prata eram a principal riqueza móvel daquela época. [Marinus van Reymerswaele. O contador e sua mulher, 1539.] CapitalismoSistema de organização econômica da sociedade que começou a se desenvolver no século XV e que continua existindo até o presente. A origem da palavra capitalismo está relacionada com o termo “capital”. O capital é a riqueza acumulada pelo trabalho humano. Por isso, o capitalismo é o sistema social no qual o capital ganha uma importância central. A sociedade capitalista se organiza de maneira a tornar possível o crescimento contínuo da quantidade de capital acumu-lado, ou seja, busca-se aumentar cada vez mais a quantidade de riqueza acumulada.No capitalismo, os meios de produção (as terras, as ferramentas para trabalhá-la e tudo que sirva para produzir o que é consumido) são de propriedade privada, ou seja, têm um dono (um proprie-tário, também chamado de capitalista). Nesse sistema, todos os bens produzidos pela sociedade são transformados em mercadoria, em algo que se possa vender e comprar, gerando lucros para os proprietários.No capitalismo, aquele que não é proprietário depende da venda de sua força de trabalho em troca de uma remuneração (o salário) que lhe permita comprar as mercadorias necessárias para sua sobrevivência. Dessa forma, o próprio trabalho se transformou em mercadoria a ser comprada pelos proprietários capitalistas.Por isso, no capitalismo, a organização econômica da sociedade se constitui em função dos inte-resses dos proprietários dos meios de produção (também chamados patrões, capitalistas ou burgueses), que têm o poder de decidir sobre os produtos ofertados, seus preços e os salários pagos aos trabalhadores, de acordo com a oferta e a procura de produtos e serviços no mercado.Capitalismo comercialConsiderado por muitos estudiosos como a primeira fase do capitalismo, que se deu com o suporte das grandes navegações. Por meio da expansão marítima europeia (que será estudada ainda neste Volume), a burguesia e os monarcas procuravam produtos fora da Europa, a fim de comercializá-los nesse continente, acumulando riquezas.Por estarem em processo de consolidação do poder, as monarquias que governavam os novos Estados nacionais precisavam de uma economia forte, que lhes garantisse o sustento da burocracia estatal e do exército, a partici-pação em novos empreendimentos de explo-ração comercial e o financiamento de guerras. A ideia de riqueza que vigorava naquele contexto estava baseada no acúmulo de metais preciosos (especialmente ouro e prata). Quanto mais moedas um Estado tivesse circu-lando em seu território ou guardadas no tesouro nacional, mais rico e forte ele era considerado. Conhecida como metalismo, essa ideia norteava a política econômica implantada pelas monarquias absolutistas, que interferiam diretamente na maneira como o comércio deveria acontecer.Para atingir seu objetivo de acumulação de riquezas, os Estados tinham de ado-tar práticas mercantilistas que favorecessem a entrada de moedas em seu território. Para conseguir isso, vendiam muitos produtos para o mercado externo. Surgia, então, a concepção de exportar para outros locais o máximo de mercadorias possível, evi-tando, ao mesmo tempo, a importação, ou seja, a compra de produtos vindos de fora.A ideia principal dessa relação entre importação e exportação era fazer entrar no território mais moedas do que saíam. Com isso, o Estado teria uma balança comercial favorável, que o levaria ao acúmulo de metais preciosos. Uma das formas de influenciar a balança comercial era taxar os produtos importados, tornando-os mais caros que os nacionais e desestimulando a importação. Essa prática é cha-mada de protecionismo.Mas como conseguir vender muito para outras regiões se todos os Estados tinham o mesmo objetivo? Criando monopólios comer-ciais. Os Estados europeus passaram a domi-nar outros territórios – as colônias – e as inseriram na lógica mercantilista. Nessa rela-ção, as colônias só podiam fazer comércio com suas metrópoles, isto é, tanto a venda de matérias-primas coloniais quanto a compra de manufaturas deveriam ser feitas apenas entre a colônia e a sua respectiva metrópole.