Era uma vez um menino triste, magro e batrigudinho, do sertão de Pernambuco. Na soalheira danada do meio-dia, ele estava sentado na poeira do caminho, imaginando bobagem, quando passou um gordo vigário a cavalo: - Você aí, menino, para onde vai essa estrada? - Ela não vai não: nós é que vamos nela. - Engraçadinho duma figa! Como você se chama? -Eu não me chamo não, os outros é que me chamam de Zé. Paulo Mendes Campos. "Para gostar de ler - crônicas". São Paulo: Ática, 2003. p.76. 5- No trecho"Você aí, menino, para onde vai essa estrada?”, as vírgulas separam: a) um adjunto adverbial b) um aposto c) adjunto adnominal d) um vocativo