América: Regionalização e meios naturais Com area territorial de 42.192.781 km, o Continente Americano é o segundo maior continente da Terra, ocupando 28% das terras emersas, ficando atrás do Continente Asiático. Considerando as terras continuas, a América se localiza totalmente no hemisferio ocidental. Considerando a extensão norte-sul do continente americano, pose-se dividi-lo em três conjuntos, segundo a posição de suas terras: América do Norte, América Central e América do Sul. A América do Norte corresponde o Canada, os Estados Unidos e o México. A América Central é formada de porção istmica ou continental e outra insular (ilhas). A América do Sul corresponde à porção do continente americano que se inicia nas terras da Colômbia e se estende em direção ao Sul. Meios naturais da América e os "rios voadores" O continente americano possui grande diversidade de meios naturais: glaciais, desertos quentes e frios, tropicais, temperados, montanhosos, além de outros. Vários fatores geográficos definem os meios naturais e os climas Um dos motivos é a sua grande extensão territorial no sentido norte-sul. Possui terras nas três zonas climáticas do planeta definidas pelo ângulo de incidência dos raios solares: zona glacial ou polar; zona temperada do norte e do sul; e zona tropical. Vários tipos de clima são definidos de acordo com interação dessas zonas climáticas com o relevo e suas altitudes, com a latitude, com as correntes marítimas quentes e frias que chegam ao continente americano com a proximidade dos lugares em relação ao oceano (maritimidade) ou o distanciamento destes (continentalidade), a presença de vegetação natural (florestas etc.), como também a ação humana no espaço (desmatamento etc.). A Cordilheira dos Andes, os "rios voadores" e o clima O clima e principalmente a umidade das regiões centrais e meridionais da América do Sul, regiões Centro- Oeste, Sudeste e Sul do Brasil, e os países vizinhos Paraguai, Argentina e Uruguai tem relação com a Cordilheiras dos Andes. A sua disposição longitudinal ou norte-sul e suas elevadas altitudes interferem na circulação das enormes massas de ar e dos ventos carregados de umidades ou vapor de água os chamados rios voadores que se deslocam de leste para oeste, do Oceano Atlântico para a Amazônia. O nome "rios voadores" foi dado pelo climatologista José Marengo, do Instituto Nacional de Pesquisa Espaciais (INPE). O desmatamento da Floresta Amazônica poderá comprometer a distribuição das chuvas nas regiões e nos países citados anteriormente. As consequências seriam desastrosas para a agropecuária, para os reservatórios de água das usinas hidrelétricas, para a recarga dos aquíferos e rios e para o abastecimento de água para a população. 1