Tenho doze anos de idade. Até alguns meses atrás, era aluno de um internato, na Academia Yancy, uma escola particular para crianças problemáticas no norte do estado de Nova York.
Se eu sou uma criança problemática?
Sim. Pode-se dizer isso.
Eu poderia partir de qualquer ponto da minha vida curta e infeliz para prová-lo, mas as coisas começaram a ir realmente mal no último mês de maio, quando nossa turma do sexto ano fez uma excursão a Manhattan — vinte e oito crianças alucinadas e dois professores em um ônibus escolar amarelo indo para o Metropolitan Museum of Art, a fim de observar velharias gregas e romanas.
Eu sei, parece tortura. A maior parte das excursões da Yancy era mesmo.
[...]
Eu esperava que desse tudo certo na excursão. Pelo menos tinha esperança de não me meter em encrenca dessa vez.
Cara, como eu estava errado.
Entenda: coisas ruins me acontecem em excursões escolares.
In: RIORDAN, Rick. Percy Jackson e o ladrão de raios. Rio de Janeiro: Intrínseca, 2009. p. 7-8.
Considere o trecho a seguir:
“Se eu sou uma criança problemática? Sim. Pode-se dizer isso. Eu poderia partir de qualquer ponto da minha vida curta e infeliz para prová-lo, mas as coisas começaram a ir realmente mal no último mês de maio, quando nossa turma do sexto ano fez uma excursão a Manhattan”.
Nesse trecho, o pronome “o” sofreu uma alteração por ser empregado depois do verbo “provar”, a que se liga por meio de hífen. Qual foi essa alteração?
A
O pronome “o” adquiriu a forma “-lo” porque a forma verbal (infinitivo) terminou em –z.
B
O pronome “o” adquiriu a forma “-lo” porque a forma verbal (infinitivo) terminou em –r.
C
O pronome “o” adquiriu a forma “-no” porque a forma verbal (infinitivo) terminou em –r.
D
O pronome “o” adquiriu a forma “-lo” porque a forma verbal (gerúndio) terminou em –r.
E
O pronome “o” adquiriu a forma “-no” porque a forma verbal terminou em –m ou ditongo nasal.
