ante o verão, a cigarra continuou divertindo-se e passeando por todo o bosque. Quando tinha fome, era só pegar uma folha e comer. Um belo dia, passou de novo perto da formiguinha que carregava outra pesada folha. - Deixa esse trabalho para as outras! Vamos divertir-nos. Vamos, formiguinha, A cigarra então aconselhou: vamos cantar! Vamos dançar! A formiguinha gostou da sugestão. Ela resolveu ver a vida que a cigarra levava e ficou encantada. Resolveu viver também como sua amiga. No entanto, no dia seguinte, apareceu a rainha do formigueiro e, ao vê-la divertindo-se, olhou feio para ela e ordenou que voltasse ao trabalho. Havia terminado a vidinha boa. A rainha das formigas falou então para a cigarra: - Se não mudar de vida, no inverno você há de arrepender-se, cigarra! Vai passar fome e frio. A cigarra nem ligou, fez uma reverência para rainha e comentou: Hum! O inverno ainda está longe, querida! Para as cigarras, o que importa é aproveitar a vida e o hoje, sem pensar no amanhã. Para que construir um abrigo? Para que armazenar alimento? Pura perda de tempo. Certo dia o inverno chegou, e a cigarra começou a tiritar de frio. Sentia seu corpo gelado e não tinha o que comer. Desesperada, foi bater na casa da formiga. Abrindo a porta, a formiga viu na sua frente a cigarra quase morta de frio, puxou- a para dentro, agasalhou-a e deu-lhe uma sopa bem quente e deliciosa. Naquela hora, apareceu a rainha das formigas, que disse à cigarra: No mundo das formigas, todos trabalham, e se você quiser ficar conosco, cumpra o seu dever: toque e cante para nós. Para a cigarra e para as formigas, aquele foi o inverno mais feliz das suas vidas. Agora vamos responder as questões abaixo?