Desde as manifestações durante a conferência da OMC, em Seattle (Estados Unidos), em dezembro de 1999, origem do movimento antiglobalização, milhares de pessoas protestam em todo o mundo à margem de reuniões internacionais.
• 1999
Seattle, EUA, 3 de dezembro: 40 mil manifestantes foram responsáveis pelo fracasso da conferência ministerial da Organização Mundial do Comércio (OMC) para o lançamento de uma nova rodada comercial. Foi decretado estado de emergência, 400 pessoas foram detidas.
• 2000
Nice, França, 6 a 7 de dezembro: 50 mil pessoas exigem uma Europa “mais social” durante uma cúpula da União Europeia (UE).
• 2001
Porto Alegre, Brasil, 25 a 30 de janeiro: 10 mil militantes se reúnem durante o primeiro Foro Social Mundial (FSM), criado como alternativa ao Foro Econômico Mundial de Davos (Suíça).
Quebec, Canadá, 22 de abril: Manifestação contra a cúpula das Américas, dedicada à criação de uma zona de livre-comércio. Mais de 30 mil pessoas protestaram nas ruas, 400 foram detidas e 40 policiais ficaram feridos.
• 2004
Bombaim, Índia, 21 de janeiro: Encerramento do Foro Social Mundial, realizado pela primeira vez fora do Brasil, com mais de 100 mil participantes, a metade deles vindos da Ásia.
Londres, 16 a 18 de outubro: Mais de 20 mil pessoas (75 mil segundo os organizadores) participaram do Foro Social Europeu, que foi encerrado com uma grande manifestação contra a guerra do Iraque.
Os movimentos antiglobalização vêm se tornando cada vez mais comuns durante o século XXI. Podemos entender que esse processo de antiglobalização se caracteriza por
A)manifestações favoráveis ao processo de aculturação.
B)manifestações contrárias ao consenso de Washington.
C)movimentos favoráveis ao processo de homogeneização.
D)movimentos que defendem a difusão cultural e econômica.
E)manifestações coletivas contrárias à padronização sociocultural.
movimentos antiglobalização ganharam força nos últimos anos como forma de resistência à padronização das culturas e de valorização das manifestações culturais locais e regionais.
