Manoela é chef de cozinha e notou que seus clientes passaram a consumir menos os molhos amanteigados que servia em seu restaurante. Ela também verificou que houve um aumento no número de pedidos dos pratos mais leves de seu cardápio e, por isso, resolveu reestrutura-lo, de modo que agradasse mais as novas preferências de seus clientes. Manoela passou a estudar as possibilidades e percebeu que quando comprava ingredientes sazonais e de produtores locais, reduzia todos os custos de seu menu, além de receber muitos elogios sobre o sabor excepcional dos pratos. A chef também reservou um pequeno espaço de seu restaurante e resolveu plantar algumas ervas e especiarias, aquelas que mais usava em suas preparações, dessa forma, aprendeu a respeitar o ciclo de cada alimento, a importância de cada etapa de plantação e notou a facilidade em ter sempre à mão temperos frescos. Aos poucos, descobriu, ainda, que havia em sua região pequenos criadores de animais, que eram alimentados de maneira natural, soltos e eram abatidos no tempo certo, sem métodos aceleradores. Manoela passou a dar mais valor à cada parte daquela criatura, aprendeu a respeitar mais aquela vida. Por fim, apropriando-se de sua cultura, de sua região, de seus hábitos, de sua gastronomia, utilizando de ingredientes bons, limpos e justos, ela constituiu um cardápio mais íntegro para o planeta, para seus clientes e para ela própria.

Considerando a situação hipotética apresentada, podemos afirmar que Manoela aderiu ao movimento gastronômico classificado como: