como a percepção do tempo nos calendários difere da nossa percepção atual?
É URGENTE!!!


Resposta :

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Em Time Warped, ela explica que aquele clichê cinematográfico da batida de carro em slow-motion é, na verdade, um registro próximo a maneira como de fato percebemos o tempo diante de uma situação de medo extremo. Nesses momentos, o tempo mental, que é como o livro chama a maneira como o cérebro percebe a passagem do tempo, realmente desacelera. O cérebro se comporta assim diante de qualquer situação em que o indivíduo se sinta ameaçado.

Para Hammond, o sistema cerebral de registro da passagem do tempo é flexível e, embora não esteja exatamente claro, certamente leva em conta emoções, expectativas, o quanto suas tarefas exigiam de você naquele período e até a temperatura, além dos sentidos (um evento auditivo parece durar mais que um efeito visual). E ela explica que a maioria das pessoas se lembra muito mais vividamente daquilo que viveu entre os 15 e os 25 anos, e o motivo é simples: geralmente, é nessa época da vida em que temos mais experiências novas, em contraste com os anos seguintes. E coisas novas tendem a ter um tratamento especial do tempo mental, que parece perceber episódios assim como mais duradouros. Ou seja: se existe um período da sua vida que pareceu particularmente longo, chances são que você tenha tido muitas experiências novas durante aquela época.